terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dinossauros a Solta.


Minha opinião em relação ao presidente do Senado Federal diverge um pouco (muito, mas muito mesmo) com a do ex-todo poderoso da República Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2009, no auge da crise que abalou o Senado Federal, Lula declarou a seguinte frase “Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum” realmente José Sarney não é e nunca foi uma pessoa comum. José Sarney é o "dono" dos estados do Maranhão e do Amapá. 50 anos de vida política marcada por “Coronelismo”. Eleito presidente do Senado pela 4° vez com o voto de 70 dos 81 senadores do País, Sarney trás em sua bagagem uma história obscura. Em 2009 quando foi descoberto suas “maracutaias” no Congresso, senadores falavam em público que Sarney tinha que renunciar, dois anos depois ele continua e irá continuar como senador e presidente da Casa. Aliás a Casa da Mãe Joana, ali todos mandam, tem direitos e poucos cumprem obrigações. Estou indignado com os Senadores do meu querido estado de Goiás que possivelmente votaram para a reeleição do Todo Poderoso, tais parlamentares que eu votei nas ultimas eleições. Não posso me esquecer que o meu “amigo” Sarney e dono de diversos meios de comunicação, prática vedada pela Constituição da República Brasileira. Por fim esse e um pequeno manifesto a politicagem barata que temos no Brasil. Abraços a Sarney, Lula, Dilma, Senadores e pilantras em geral.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tudo Novo de Novo

Novo Ano novos governos e antigas lamentações


Com o fim de 2010, a esperança agora é 2011. Novo Governo Estadual, novo Governo Federal. Não sei se posso usar o termo “novo”, pois Marconi já administrou Goiás por 2 oportunidades e Dilma, segundo ela própria, e a continuidade do Governo Lula. Ao lembrar-se do ilustríssimo senhor ex- presidente, todos se perguntam, E agora o que fará Lula? Ele mesmo já respondeu que continuará na política, mas não com cargo público apenas montará um escritório político e terá uma Fundação que levará seu próprio nome. Creio eu que fiz a pergunta errada, a pergunta certa seria “O que será de Dilma agora sem o Lula?” Isso não me atreverei a responder, deixarei que o tempo responda.
Há exato um ano atrás, poucos sabiam quem era a ministra Dilma Rousseff, que ocupava um cargo de Chefe da Casa Civil, e era tida como a candidata do Lula, a maioria do seu partido o PT, era contra a sua indicação para ser candidata à presidência. É claro que o partido em partes tinha razão, a ministra nunca antes na sua história tinha disputado uma eleição e estava muito longe de aparecer em 1° lugar nas pesquisas de intenção de voto. Foi então que o herói brasileiro entrou em cena, Lula a colocou em suas bagagens para viajar o país inaugurando obras, a intitulava como a mãe do PAC. Já dizia Luiz Inácio “Nunca antes na história desse país,” a máquina pública foi usada tão fortemente a favor de um candidato, ou melhor, uma candidata. Em pouco tempo o presidente conseguiu transferir sua popularidade e seus votos também. Durante a campanha não poderia ficar de fora os escândalos envolvendo o velho PT, e mais uma vez aparecia o Super-Lula que consolava os eleitores e colocava debaixo do tapete as sujeiras petistas. Depois de finalizada a eleição, Dilma foi a 1° mulher a chegar a presidência do Brasil. Com o apoio de ilustres personalidades da política brasileira como: José Sarney, Renam Calheiros, José Dirceu, Antonio Palocci, Fernando Collor e Lula entre outros, a nova presidente e a bola da vez em 2011, quebrou o paradigma, e foi eleita. Todos batem na tecla que e um avanço para a democracia eleger uma mulher, deixando os preconceitos de lado. A questão agora e se Dilma vai conseguir quebrar os paradigmas da Educação, da Saúde, do Social, e principalmente o da CORRUPÇÃO. Dilma só não poderá cometer o mesmo erro que do Ex- Governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP). Quem lançou a presidente foi o Lula, e quem lançou Alcides foi Marconi. Deve ser de memória da maioria da população Goiana, que ao renunciar ao cargo de governador em 2006 para disputar uma vaga no Senado, Marconi (PSDB) indicou como seu sucessor o esquecido vice-governador Alcides Rodrigues. Na época, a popularidade de Marconi era imensa, saia do governo com o apoio da maioria dos Goianos, tinha o cargo de senador garantido, mas tinha a preocupação de eleger seu sucessor. Então colou a imagem sua e de seu candidato e percorreu o Estado em busca de votos, todo o esforço parecia em vão, tudo indicava a vitória de Maguito Vilela (PMDB) já no 1° turno, por um fenômeno de transferência de popularidade (o mesmo que foi usado entre Lula e Dilma), Alcides vence o 1° turno, e confirma a vitória no 2°. Novamente o extinto Grupo do Tempo Novo, derrotava o PMDB no Estado. Tudo estava a mil maravilhas, até quando começa as discussões entre aliados do Governador e aliados do Senador. O relacionamento de harmonia começa a se esgotar no fim de 2008 e por fim no inicio de 2010, o governador rompeu oficialmente com o grupo político que o elegeu. Sem saber o que realmente fazer Dr° Alcides procurou intensamente seu candidato ao governo, já que ele mesmo não poderia candidatar novamente. Foi atrás de Meirelles, mas o perdeu para o PMDB, sem ter outro nome consideravelmente forte, lança como candidato a sua sucessão o prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR). O fenômeno de transferência de votos não voltou a ocorrer, o motivo era apenas um, não tinha como transferir os votos de Alcides, pois os seus votos eram do Grupo de Marconi. Derrotado no 1° Turno, o governador decide apoiar então o candidato do PMDB, Iris Resende. Novamente o governador saiu derrotado em seu apoio, agora com o fim de seu mandato só lhe resta conformar com o esquecimento político, ou mesmo ser lembrado como o governador que só errou politicamente. Passados 4 anos e 9 meses de Governo, Dr° Alcides Rodrigues nunca conseguiu reunir todos os seus secretários em uma reunião, seus aspones (Assessor de “Porra” Nenhuma) de plantão foram saindo pelas portas do fundo, e a solidão e esquecimento político tomaram conta de seus últimos dias como governador. Talvez se tivesse continuado aliado de Marconi, hoje o ex-governador seria Senador eleito, e Marconi teria ganhado as eleições em 1° turno, provavelmente como o apoio de Alcides á Marconi, Iris nem teria se candidatado ao governo.
Quanto ao Governador Marconi, mal iniciou seu governo e ele já mostra para que veio. Consegui desestruturar mais ainda o seu maior rival no Estado, o PMDB, ao chamar para compor o seu governo como secretario de Educação o deputado federal eleito, Thiago Peixoto (PMDB). Depois da 4° derrota consecutiva, e com a ida de Thiago para o governo, dificilmente o PMDB conseguira se levantar novamente. Ao querer ter visibilidade nacional, o governador acertou em quase todo o seu 1° escalão, e tem tudo para realmente fazer o melhor governo da vida dos goianos como prometeu na campanha. Entretanto a situação do Estado é crítica em quase todas as áreas. A educação precisa de uma ampla reforma, a saúde precisa de investimentos, à assistência social esta deixando a desejar, a CELG esta falida. Vamos esperar para ver se ambos os governos, Estadual e Federal, irão suprir as nossas expectativas. Por fim gostaria de lembrar que nós Rubiatabenses não podemos ter muitas esperanças quanto ao novo governo, pois aliás o governador perdeu aqui nos dois turnos e não conseguimos unir para eleger se quer um deputado estadual. Rubiataba novamente esta desamparada e quem irá pagar por isso seremos nós, cuja a única preocupação no período eleitoral é encher os próprios bolsos, e não unirmos para eleger um representante. Não pensamos nas melhorias durante os quatro anos de governo, agora não adianta chorar pelo leite derramado. Podemos ter certeza que nos próximos dois anos em que o prefeito continua em seu mandato, os mesmos que encheram os bolsos nesse pequeno período apenas irão reclamar de benefícios que não chegam a Rubiataba.